Os estudos de Paleoparasitologia buscam espécies de parasitos em materiais antigos encontrados por arqueólogos e paleontólogos como os coprólitos (fezes mumificadas ou fossilizadas), corpos e tecidos mumificados, sedimentos, medulas ósseas, entre outros.

O encontro de parasitos ou de seu DNA e de elementos da dieta nos coprólitos humanos e de animais e tecidos, permite aprofundar o conhecimento acerca da história biogeográfica de agentes infecciosos e de seus hospedeiros, inferir sobre as doenças e as relações culturais na pré-história e no presente, além da identificação de parâmetros ambientais de favorabilidade à manutenção das parasitoses em diferentes períodos.

O estudos dos parasitos nas populações passadas e atuais, em amplo espaço geográfico no semiárido brasileiro, marcam a base estrutural e experimental construída a partir das pesquisas na Serra da Capivara. Modelos computacionais geoespaciais confrontam a distribuição de espécies parasitas com a de seus hospedeiros entre cronologias e cenários paisagísticos pré-históricos e atuais, o que permite avançar também para modelos de previsão de ocorrência de parasitoses no futuro.

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