Os projetos socioculturais desenvolvidos pela Fumdham buscam a integração da população local com o patrimônio cultural e natural, priorizando a autossustentabilidade com o objetivo de transformar gradualmente a vida das comunidades.
Oferecer Educação Patrimonial às populações atingidas pelas grandes e médias obras de infraestrutura nacional é uma obrigação regulada por Lei Federal e sob a orientação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. Cumpre a função de fortalecer a identidade e a valorização do patrimônio cultural local de cada comunidade.
A Fumdham, ciente da sua função social, realiza atividades educacionais na região do Parque Nacional Serra da Capivara desde os primórdios da sua criação.
Aprender brincando, essa é a proposta do Projeto Pequeno Arqueólogo. Crianças aprendem se divertindo sobre a paisagem do Parque, sua fauna e flora tão ricos, o clima semiárido, a diversidade das pinturas rupestres, entre outros temas. Uma verdadeira imersão para estimularmos a curiosidade dos mini arqueólogos.
O gliptodonte (Glyptodon clavipes; do latim dente de pedra) é um mamífero extinto. Este animal, relacionado através de um ancestral comum com os atuais tatus, era nativo das Américas. O gliptodonte media cerca de 3 metros de comprimento e pesava cerca de 1,4 toneladas, sendo equivalente em forma, tamanho e peso a um Volkswagen Fusca. Era um herbívoro e, pela sua constituição, depreende-se que não fosse muito ágil. As suas defesas contra os predadores centravam-se na sua carapaça rígida. As diferentes espécies de gliptodonte distinguem-se pelos padrões e tipos de carapaça. Durante milênios, inúmeras dessas carapaças permaneceram vazias ao longo das planícies, provavelmente servindo de abrigo para humanos primitivos da região, uma vez possuíam cerca de 4 metros de comprimento por 1,5 de altura; tamanho digno de uma barraca. Extinguiu-se há aproximadamente 10.000 anos.
Essa espécie era a maior espécie do gênero Smilodon e um dos maiores felinos que já existiu, se comparado com o S. fatalis, possuía um crânio mais comprido e estreito, com as narinas mais elevadas, um corpo mais robusto e as pernas traseiras de tamanho quase similar as dianteiras. Chegava a medir 1,2 metros de altura e 2,10 metros de comprimento e pesar 400 quilogramas. Possuíam os incisivos projetados para a frente, permitindo-lhes morder suas presas sem lesionar os seus enormes caninos, proporcionando assim uma face mais comprida do que os outros modernos.
O Catonyx é um gênero das extintas preguiças terrícolas, atingindo até 3,5 metros de comprimento por 1,7 metros de altura, pesando entre 500 e 700 kg. Com surgimento por volta de 300.000 a 125.000 anos atrás, extinguiu-se entre 11.000 e 10.000 anos atrás. Suas datações mais recentes, na Serra da Capivara, no Piauí, atingem 10390 ± 80 anos, e, em Minas Gerais, cerca de 9.900 anos. Enquadra-se na Família Mylodontidae, em sua subfamília Scelidotherinæ. Anteriormente tida como geralmente associada a um outro gênero da mesma subfamília, o Catonyx é considerado, atualmente, sinônimo de Scelidodon.